De rios, de pedras,
Vales e serras
De ti, apenas teu servo,
Escravo, sei lá,
Não ter inverno,
Só primavera
e ficar à tua espera
Quero ser rei, sim, mas não de reinos,
De luas e de outros astros,
De naus e mastros,
De ti, apenas, teu chão
Viver, enfim, em ilusão
Não esperar senão amor quando só se pode amar
E viver cada dia
como se fosse o último em passar
Quero ser rei, sim, mas não de reinos,
De brisas e ventos
De chuvas e tormentos
Mas de ti, apenas, a alegria
Naquelas manhãs plácidas e serenas
Daquelas tardes e noites amenas
Nas quais te disse: te amo Inocencia Margarida
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