Sou cativo,
De mim, de ti, de todos
E de vários modos.
E aquele que em mim mora
É amo terrível,
É rei sem coroa.
Detestável e vil
Que me controla
a toda a hora
a toda a hora
Sem piedade,
sem saudade,
Sou um ser escravizado pela maldade.
Ah, quero e almejo a liberdade!
Sou tudo menos eu próprio
E só nesta folha é que me evoco,
Só nestas linhas é que sobrevivo
Através de um segredo que não olvido,
Porque só ao escrever,
Sinto que comungo comigo!
Damián Botafogo
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