Deixai-me levar por belas palavras
por correntes de água e de vento
por lava incandescente. Que tormento!
E por essa colheita bendita que lavras.
No final nada será sublime nem perfeito
sendo uma mistura de saudade e de dor
ódio, paixão, amor e desamor
porque pr’a cada viver há sempre um jeito.
Mas que beleza terá esta distância
entre poemas e o homem sem ciência?
Pois eu proclamarei que tudo é belo à sua maneira.
E para que servem estes versos e flores?
Se no fim tudo é um caminho de prazer e de dores
Como um rio de sangue que corre à minha beira.
Sem comentários:
Enviar um comentário