Estão enganados
porque o tempo não se mede
assim
Passam os dias,
Passam os anos,
E a vida é um frenesim.
Esqueço-me que um dia
morrerei
E que sou apenas um rei
Deste mundo, desta era,
Sem flor, sem primavera.
Ah...
Tudo é tão fugaz e tão
breve!
Saber que o tempo se vai,
Por acaso,
a ti não te fere?
Mas os calendários não
mandam em mim
Não!
O que manda em mim é este
poema
Que escrevo, agasalhado a
um tema,
Sem saber se vivo, se morro,
Se tudo isto é um castigo.
Para mim o tempo se mede
Em palavras e mais palavras
E se sente
Como pensamentos na mente,
Porque o calendário está
enganado
E por mais que eu tenha
pecado,
Sei que o tempo não se mede
assim…

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