Tanto tempo sem ti e sem sequer escrever
Que até as folhas brancas estao zangadas comigo
As palavras ja me consideram um mortal inimigo
E eu assustado, já nem sei o que é viver.
Sou um escritor, sei lá, mil vezes falhado
Uma espécie de criador ou idiota estragado
que sabe fazer de conta que sabe sonhar
quando não sou amado e só desejo amar.
Voltei, sim, voltei neste e em tantos outros momentos
mergulhado, como sempre, nestes e noutros sentimentos
perdidamente apaixonado pela magia desta oraçao.
E então quero deixar-me embalar, navegar e voar
Nas ondas do meu e do teu límpido cantar
Para refrescar-me na seiva da nossa ilusao.
Sem comentários:
Enviar um comentário