sábado, 7 de julho de 2018

DIVINA POESIA




Divina poesia, confissão do além
Nestas linhas sou apenas aquilo que sei,
Rei, senhor, escravo, lenda, aonde irei?
Não tenho ideia nem vejo quem a tem.

Sou tudo menos eu, aqui e noutro lado
Noutra era e noutro tempo sem paixão,
a não ser dentro de um grande coração
Ou num espírito de quem nunca foi amado.

E eu não posso viver aqui e agora,
se não tiver pintado esta bela aurora
de esperança e desejo de viver feliz.

E essa loucura só me ocorre a mim
Que moro preso numa alma de cetim
Sem ter direito a morrer de raiz.


Damián Botafogo(RS)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Silencio, mi compás en el tiempo

Silencio, mi compás en el tiempo,   Abandoné la hoja donde escribía...   Y por eso le pido perdón al viento.   ¿Tristeza? Tal vez, no estoy ...