Perguntaram-me noutro dia
E para te ser sincero, respondi:
que nem sequer eu sabia.
Talvez seja esta velha mania
De confessar o inconfessável a alguém
Como a esta folha de papel
Onde plasmo coração, força e pele.
Amo-te, amo-te e amo-te a sério.
E esta última linha parece um desacerto
Que interrompe assim este poema
Causando uma dissonância
E quebrando a constância
De quem escreve bonitos sonetos.
E eu escrevo porque sim e escrevo porque não,
E a verdade é que tudo é paixão
Aqui nestas linhas confessada
Escrito ao romper da alvorada.
Federico Catavento
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