Não sei o
que dizes, nem o que pensas
Nem o que
trazes no teu gélido coração
Qualquer
coisa que eu perceba será uma ilusão
De um amor
agora desfeito em várias ciências.
Sim, dirás outra vez que aqui venho eu
Com aquela
inusitada mania de poetizar
Aquilo que
é digno e sério de se estudar
E que me converto
no outrora e velho Prometeu.
Um titã que vem para roubar o fogo, Amor!
Para
dar-lho ainda incandescente a um impostor
Que o extinguirá
numa lagoa de água gelada.
E neste vai
e vem de sentimentos desiludidos
Também sou
um uma espécie de foragido
Com uma
alma grande, mas assombrada!
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