sábado, 14 de novembro de 2020

Não sei o que dizes, nem o que pensas

 

Não sei o que dizes, nem o que pensas

Nem o que trazes no teu gélido coração

Qualquer coisa que eu perceba será uma ilusão

De um amor agora desfeito em várias ciências.

 

Sim, dirás outra vez que aqui venho eu

Com aquela inusitada mania de poetizar

Aquilo que é digno e sério de se estudar

E que me converto no outrora e velho Prometeu.

 

Um titã que vem para roubar o fogo, Amor!

Para dar-lho ainda incandescente a um impostor

Que o extinguirá numa lagoa de água gelada.

 

E neste vai e vem de sentimentos desiludidos

Também sou um uma espécie de foragido

Com uma alma grande, mas assombrada!

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