quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Silêncio, meu compasso no tempo



Silêncio, meu compasso no tempo,  

Abandonei a folha onde escrevia...  

E por isso peço perdão ao vento.  


Tristeza? Talvez, não sei ao certo,  

Mas saudade é o que mais sentia.  

A escrita redime e faz-me despertar,  

E lembra-me que sempre é preciso amar.  


Nestas linhas, antes desordenadas,  

Onde a beleza parecia escondida,  

Surge uma paixão inesperada,  

Como uma prece, doce e florida.  


Sim e estou cansado, mas não triste,  

Pois tudo isso existe e persiste.  

Nestes versos que  assim surgem,  

Cândidos e com a pureza duma virgem.  


RS


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